Atlético do Cacém 1 Bombarralense
O Atlético do Cacém recebia um Bombarralense um lugar acima na tabela e depois da derrota em Vendas Novas era imperativo um regresso ás vitórias agora que a estabilidade voltou tanto a nível directivo como a nível de jogadores ás ordens de João Raimundo, que não contou com Ivan Menezes castigado.
A primeira parte foi praticamente dominada pela equipa do Bombarralense, com Tecelão a ser chamado a algumas intervenções de qualidade. A bola rondava a área e os centrais da equipa da casa Sapo e Bruno Andrade não descansavam. Bruno Andrade num lance defensivo em plena área e rodeado de adversários, com nervos de aço resolveu e saiu a jogar um lance de excelência.
O meio campo do Cacém não se encontrava com Francisco Venda a falhar muitos passes, com Hugo Dias uns furos abaixo do normal e com a bola muito no ar, facilitando o jogo dos bombarralenses.
Ao intervalo João Raimundo emendou posições, adiantou Venda que finalmente entrou em jogo e o Cacém colocando a bola no chão começou finalmente a jogar e bem, com Quinaz a partir a cabeça aos defensores bombarralenses. Então aos 53 minutos na sequência de um canto o capitão Casquinha marcou um excelente golo de cabeça colocando a equipa da casa em vantagem. O Bombarralense foi à procura do prejuízo criando algumas oportunidades de relativo perigo, mas a segunda parte era do Cacém e Pedro Augusto teve nos pés o segundo golo num remate à meia volta a roçar a barra.
João Raimundo mexe e retira Pedro Augusto colocando Rodinhas dando mais consistência ao meio campo, tendo o mesmo num livre directo proporcionado a defesa da tarde ao guarda-redes Pedro Carvalho. O jogo encaminhava para o fim com algumas oportunidades repartidas, Quinaz saiu para os merecidos aplausos, entrando Cláudio Lourenço um dos reforços de inverno ex-Aliados do Lordelo. O jogo termina com a vitória do Cacém que se pode considerar justa dada exibição efectuada na segunda parte.
Quanto ao árbitro da partida Carlos Macedo de Setúbal e seus auxiliares, nem se deu por ele, logo melhor elogio não se pode fazer a um árbitro, num jogo em que ambas as equipas facilitaram o seu trabalho só entrando em campo os massagistas por uma vez, a sua arbitragem ajudou o espectáculo.
por Nuno Sinosgas
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