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terça-feira, 20 de novembro de 2007

No aproveitar é que esteve o ganho

por Júlio do Carmo no Notícias da Manhã.


Atlético Clube do Cacém 0 - Real Sport Clube 1

No aproveitar é que esteve o ganho

O Real alcançou um triunfo tão justo quanto sofrido nesta terceira eliminatória da Taça de Portugal, pois teve que jogar em inferioridade numérica praticamente durante toda a partida. Todavia, a sua eficácia acabou por ser decisiva perante um Cacém que teve, através das ocasiões que criou, a possibilidade de, pelo menos, levar o jogo para prolongamento.
O encontro começou praticamente com a expulsão de Calado que rasteirou Casquinha, avançado do Cacém que seguia isolado para a baliza. Com um jogador a mais, o Cacém passou a ter algum ascendente sobre o Real que, só depois de ultrapassados os primeiros 20 minutos, conseguiu equilibrar. Todavia, o nulo permaneceu até próximo do descanso, altura em que Ricardo Nogueira finalizou um cruzamento vindo da direita, perante a passividade do guardião do Cacém, inaugurando o marcador.
Na etapa complementar, o Cacém bem procurou dar a volta ao marcador, mas as duas ocasiões flagrantes de que dispôs não foram devidamente aproveitadas, pelo que os queluzenses, que nunca deixaram de contra-atacar, conseguiram segurar a vantagem e carimbar a passagem à eliminatória seguinte da Taça de Portugal.
Excelente arbitragem de Nuno Afonso.

Nos balneários :

João Raimundo (treinador do Cacém): “O resultado foi claramente injusto porque jogámos de igual para igual com o adversário e tivemos várias oportunidades para construir um resultado que nos permitisse passar a eliminatória. Acabámos por ser infelizes, pois merecíamos ter passado a eliminatória”.
Rui Rodrigues (treinador do Real): “Foi uma passagem justa, especialmente se tivermos em conta as dificuldades por que passámos. Estivemos 94 minutos a jogar em inferioridade numérica, mas nunca deixámos de procurar o golo. Fizemos um e estivemos sempre mais perto de fazer o segundo do que permitir a igualdade”.

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