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segunda-feira, 28 de abril de 2008

Juvenis sobem à Honra

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Atlético do Cacém 4 1º Dezembro 2

Assistência: cerca de 150 pessoas

Cacém: Sandro, Oliveira, Lopes, Gerson, Migas (Edi,54’), Diogo Martins (Hérman, 54’), João (Fábio, 72’), Ilmo, Filipe Tavares (Luís, 72’) e Fazenda (Lacerda, 72’)

Suplentes não utilizados: Soutilha e Hugo Gomes

Treinador: Marco Moutinho

Adjuntos: Camacho e Hugo Neto

Delegados: Carlos Soutilha e Nuno Pires

Massagista: Sílvia Afonso

1ºDezembro: Mário, Barbosa (Manguinhas, 55’), Rúben (Filipe Nuno, 25’), Jamal, Parracho (Diogo Fernandes, 32’), Dórdio, Vassalo, Francisco, David, Afonso (Sá Mané, 55’) e Teixeira

Suplentes não utilizados: Ricardo, Fábio Azevedo e Tiago Pinheiro

Treinador: Zé Pinto

Adjunto: Bernardo

Delegado: Jorge Pinheiro

Massagista: Telmo

Árbitros: Carlos Nunes e Vanessa Gomes

Acção Disciplinar: Cartão amarelo para Francisco (44’)

Resultado ao intervalo: 2-0

Marcadores: Migas (5‘ e 23‘), Francisco (47’), João (53’e 70‘) e Teixeira (76’)

Cacém Sobe à Honra

Este era um jogo deveras importante para o conjunto da casa, pois, em caso de vitória, garantia a subida de divisão para a Honra. E a equipa demonstrou querer resolver o jogo cedo, com Migas a facturar logo aos cinco minutos. Após a cobrança duma falta, o jogador surgiu na pequena área e cabeceou para o tento que abriu o marcador. E ainda se festejava o golo quando Mário foi obrigado a uma grande defesa. João cruzou a bola para a cabeça, desta vez de Filipe Tavares, mas agora o guardião encarnado segurou a bola.

Apesar de o Cacém dominar o jogo, o 1ºDezembro mostrava muito perigo quando atacava, principalmente através de Afonso, extremamente rápido e acutilante. Sensivelmente a meio da primeira parte, Migas voltou a facturar. O jogador estava endiabrado. A bola andou a ressaltar em frente à baliza e Migas meteu o pé, empurrando o esférico para o fundo das redes adversárias, não desperdiçando a oportunidade de bisar no encontro. À medida que o intervalo se aproximava, o conjunto da casa ia atacando cada vez mais a baliza do 1ºDezembro e o resultado prometia não ficar por ali. Por seu lado, os visitantes, davam uma boa réplica e mostravam também que a subida de divisão não ia ser fácil de alcançar para o adversário. Sandro foi mesmo obrigado a fazer excelentes defesas, por várias vezes. Ainda antes do intervalo, Mário defendeu um remate muito forte de João e a recarga de Fazenda. Se o Cacém atacava, o guarda-redes visitante mostrava-se à altura e numa manhã inspirada.

Na segunda parte, foi o 1ºDezembro quem entrou melhor no jogo, procurando muito o golo e dificultando ao máximo a vida ao adversário. E não tardou muito até aparecer o golo que reduzia a desvantagem dos visitantes. Foi um tento portentoso, de Francisco, que facturou com um remate muito forte, indefensável para Sandro. Um golo já merecido para os encarnados.

Mas bastaram seis minutos para o Cacém tornar a marcar. Desta feita, através de João. O golo trouxe a certeza da subida à equipa da casa, mas o jogador festejou-o da pior maneira, frente ao banco adversário. Um bonito golo para um feio festejo. Mas o jogador redimiu-se com um novo golo, à meia hora da segunda parte. Foi com um canto directo, marcado na direita. Era agora praticamente impossível não se fazer a festa da subida.

Festa essa que se fazia dentro e fora do campo, com o banco de suplentes da casa já todo de pé e a cantar. O 1ºDezembro aproveitou toda esta desconcentração para marcar mais um golo, que estabeleceu o resultado final. O jogador não teve qualquer pejo em facturar perante uma falha defensiva caseira. Nos últimos cinco minutos, foi mais a bola que andou pelo ar que o jogo corrido. Os visitantes já não conseguiam dar a volta ao resultado e o Cacém queria era que acabasse o encontro para poder festejar a subida de divisão. Depois do apito final, foi grande a festa no Campo Joaquim Vieira.

Marco Moutinho, treinador do Cacém:Em nome da equipa técnica, quero agradecer todo o empenho do plantel e das pessoas que connosco trabalharam. Esta é uma vitória da humildade e do trabalho que todos tivemos durante a época.”

por Sílvia Afonso

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