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terça-feira, 9 de outubro de 2007

A nossa equipa nos media.

Segunda parte valeu pelo todo
por Fernando Carvalho retirado do Notícias da Manhã.

Como primeira nota, reportar que este encontro da quinta jornada seria disputado no Cacem, contudo, por acordo entre os dois clubes a ordem foi invertida, daí o jogo ter-se disputado no Campo Eng. Carlos Salema, em Marvila.
A segunda observação tem a ver com a direcção do jogo que foi arbitrado por um elemento feminino, Ana Raquel Brochado de seu nome, que por não ser usual se releva.
Quanto ao jogo, desde o apito inicial se observou uma partida equilibrada, isto é, com duas equipas a tentar impor-se com ataques de um e outro lado do terreno, num jogo vivo, por vezes sem grande discernimento, e sem oportunidades de golo.
Apenas na parte final do primeiro tempo apareceram as oportunidades, ao minuto 38, quando a equipa visitante, na primeira oportunidade que teve abriu o activo, numa incursão finalizada por Pedro Augusto, adiantando a sua turma no marcador.
A reacção orientalista não se fez esperar e ao minuto 42, Tozé rematou cruzado fazendo passar a bola a um palmo do poste.

No reatamento, a turma marvilense veio remodelada no seu “onze” na tentativa de alterar o rumo dos acontecimentos, observando-se então um desafio mais aberto na ocupação dos espaços do terreno com a turma visitante a ser “obrigada” a remeter-se mais na sua área defensiva.
Começaram então a aparecer as oportunidades para a equipa da casa fazer o empate, contudo, os seus atacantes com muita ansiedade e falta de discernimento, iam desperdiçando as ocasiões construídas. Finalmente ao minuto 75, o esperado golo do empate apareceu, num bom remate cruzado da esquerda de Vítor Afonso.
Não conseguiu reagir a turma da linha de Sintra devido à pressão atacante orientalista, que continuou a empurrar o seu antagonista para o seu meio terreno defensivo e a cometer alguns erros, que culminou com o segundo tento da casa, numa desatenção aproveitada por Brito para se antecipar ao guardião contrário e rematar para a baliza deserta, decorria o minuto 82.
Face ao desenrolar dos acontecimentos pensou-se que os visitantes tinham entregue a “alma ao Criador”, contudo, numa atitude que se tem de louvar, e num último esforço, conseguiram posicionar-se na área contrária e conquistar uma grande penalidade concretizada por Matias ao minuto 86, empatando de novo o marcador.

Assistia-se assim a um final de encontro impróprio para cardíacos e que teve o seu culminar, já em tempo de descontos, no terceiro tento da turma orientalista que num “forcing” final, por intermédio de Brito (novamente) após ter enviado a bola ao poste, só na recarga concretizou. Terminou pouco depois o jogo que valeu pela segunda parte e pela indecisão até final do resultado. Arbitragem sem grandes problemas para resolver e quando apareceram foram resolvidos a contento.

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