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segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Super Oriental derrota Bravos.



Atlético Clube do Cacém 1-3 Clube Oriental de Lisboa

Atlético Clube do Cacém
Hugo Tecelão, Bruno Andrade, João Paquete (Hugo Dias aos 49'), Sapo, Ivo Ribeiro (Pedro Coelho aos 58'), Vasco Franco, Quinaz, Rodinhas, Francisco Venda, Casquinha (Cap.), Pedro Augusto (Cláudio Lourenço aos 72')
Suplentes não utilizados : Pedro Correia, Diogo, Nuno Veludo e Richard Cravo

Treinador: João Raimundo

Clube Oriental de Lisboa
Ruben Afonso, Pedro Caipiro, Sampaio, Semeano, Santiago, Vítor Gomes, Tozé, Lopo (Bruno Carlos aos 80'), Vítor Afonso ( Pedro Andrade aos 62'), Jójó (Sérgio Mendonça aos 55'), Taroco,
anco:
Suplentes não utilizados : Godinho, Toni, Brito, Serginho

Treinador: Pedro Gomes / Luís Brito

Árbitro AF.Ponta Delgada - Rui Cabral Auxiliares - Luís Cabral & Vasco Almeida.

Marcadores : Pedro Augusto aos 5 mins, Vítor Afonso aos 32 mins e Taroco aos 48 e 80 mins.

A equipa do Cacém recebeu ontem o histórico Oriental na sua melhor fase desta época com oito jogos consecutivos sem perder o que finalmente colocou o clube de Marvila nos lugares de subida. Um conjunto orientado pela velha raposa Pedro Gomes, o "Dr House" e com muitos jogadores experientes que fizeram a diferença.

O jogo até começou bem para o Atlético do Cacém com Pedro Augusto logo aos 5 minutos a passe de Casquinha a fazer o golo. O Oriental puxou dos galões e Paquete passou por grandes dificuldades para suster Vítor Afonso um extremo rápido. O volante Pedro Caipiro deambulava por todo o lado criando sempre jogadas de perigo, os centrais do Cacém iam resolvendo com destaque para Bruno Andrade que realizou uma excelente exibição. Tecelão foi chamado à prova por duas vezes negando o golo e mantendo a vantagem da equipa da casa. O meio campo do Cacém não sustia o futebol largo do Oriental, com Vasco Franco muito sozinho e com naturalidade o Oriental marcou num lance de ressalto após Tecelão ainda evitar o primeiro remate aos 32 minutos por Vítor Afonso. Galvanizada pelo golo do empate a equipa do Oriental com a bola no chão, efectuando rápidas transições e ganhando as segundas bolas chamou a si o controlo do jogo. O Cacém respondia e perto do intervalo Francisco Venda a passe de Pedro Augusto remata à barra.

Na etapa complementar, o Oriental começa praticamente a decidir o jogo com o rápido Taroco a aproveitar uma falha de marcação e a colocar os lisboetas em vantagem, mas os homens do Cacém com a sua garra e querer característicos não viraram a cara à luta e partiram em busca do prejuízo. João Raimundo tira o defesa direito Paquete e coloca o rápido Hugo Dias tentando aproveitar a velocidade do extremo, o médio Francisco Venda na sequência de um canto atira à para defesa do guardião orientalista. Na sequência em mais um rápido contra ataque o Oriental quase marcava . O treinador do Cacém tentava mexer retirando Ivo Ribeiro esgotado e colocando Pedro Coelho e recuando Rodinhas para defesa direito tentando esticar o conjunto, no entanto a maior experiência dos homens de Pedro Gomes veio ao de cima lançando sempre rápidas contra ofensivas. Pedro Augusto após uma entrada dura de Sampaio teve de ser substituido entrando Cláudio para o seu lugar. O Cacém não desistia e ao minuto 75, o central Sapo capaz do melhor e pior não quis continuar a ajudar os seus companheiros e foi expulso por "bocas" ao árbitro, já ao minuto 70 tinha sido advertido com um cartão amarelo pelo mesmo motivo. Incompreensível, a equipa após a expulsão nunca deixou de tentar e apesar de todas as tentativas, em inferioridade numérica a tarefa tornava-se e de que maneira difícil. Aos 80 minutos em mais um contra ataque Taroco isola-se e à saída de Tecelão marca o seu segundo e sentencia a partida. Ainda antes do final Venda isolasse e remata por cima com Casquinha a pedir o esférico em melhor posição.

O resultado espelha a diferença principalmente de experiência, os jogadores do Cacém como sempre foram Bravos, nunca desistiram por isso merecem o respeito e aplausos de todos. Mostraram mais uma vez que se batem pela vitória contra qualquer equipa.

Quanto ao árbitro da partida o Sr. Rui Cabral não teve interferência no resultado no entanto teve ligeira tendência para o bordeaux, deixando algumas entradas mais duras sem sanção disciplinar.
Destaque para a excelente casa com o Oriental a trazer muitos adeptos fazendo um colorido interessante.

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